sexta-feira, 3 de agosto de 2012

FLERTE DA CONCORRÊNCIA E A IMPORTÂNCIA DA RETENÇÃO DE TALENTOS.

Amigo(a) leitor(a),


Dando continuidade ao assunto das 03 semanas anteriores, vamos ver outro fator que pode incidir no aumento da rotatividade de colaboradores nas empresas.
Para quem não leu os textos anteriores, sugiro que acessem o Norminha.net.br  ou o Administradores.com.br para acompanharem desde o início este estudo sobre o Turnover e seus impactos nas organizações.

Vamos lá!
Bons especialistas valem ouro no mercado e a empresa que não souber como retê-los, os perderá rapidamente para a concorrência.
O bem-estar dos profissionais é um fator que conta muito na hora deles avaliarem uma nova proposta. Nem sempre uma proposta financeiramente melhor será o fator decisivo para que um profissional troque a companhia em que trabalha. Mas certamente, o ambiente e os benefícios terão maior peso na hora da decisão, mesmo com um salário inferior ao atual.
Segundo James Hunter, autor do livro “O monge e o executivo”, as pesquisas feitas neste país durante décadas sobre o que as pessoas mais esperam de suas organizações mostraram sempre o dinheiro no quarto ou quinto lugar da lista. O tratamento digno e respeitoso, a capacidade de contribuir para o sucesso da organização, o sentimento de participação sempre aparecem acima do dinheiro. Infelizmente, a maioria dos líderes optou por não acreditarem nas pesquisas.
Para o concorrente, atrair um profissional já treinado, experiente e ambientado com o mercado e a função que exerce, pode ser um ótimo negócio, haja vista que deixa de ter despesas com recrutamento, seleção e treinamento de um colaborador menos preparado. Um profissional já qualificado, mesmo custando mais caro para a companhia, representa economia para o centro de custos do RH da empresa (com seleção e treinamento) e resultados praticamente imediatos para o departamento em que irá atuar. A intenção é que a relação custo x benefício (em curto prazo) seja compensatória.


Deve-se pensar a gestão de pessoas de maneira estratégica, pois empresa que sabe mapear e capacitar talentos, tem maiores chances de prosperar.
Ainda assim, sabe-se que evitar a retenção total de talentos e até mesmo a rotatividade de colaboradores nas empresas, ainda é impossível.
Muitas vezes, por mais que as empresas concedam excelente condição de trabalho aos seus colaboradores, ainda assim eles acabam saindo da organização por motivos diversos.
Cabe aos empregadores, valorizar cada vez mais as entrevistas de desligamento, tanto no caso das demissões voluntárias ou involuntárias, de modo que seja possível detectar as causas mais frequentes e preocupantes.
Para o autor Idalberto Chiavenato, a entrevista de desligamento constitui um dos meios principais de controlar e medir os resultados da política de recursos humanos desenvolvidos pela organização. Costuma ser o principal meio de diagnosticar e determinar as causas da rotatividade de pessoal.
Uma grande iniciativa das organizações na tentativa de reter colaboradores e, principalmente, os talentos, está na implementação de planos de benefícios. A respeito disso, Chiavenato diz que os benefícios procuram trazer vantagens, tanto à organização quanto ao empregado.


Para a organização
Para o colaborador
- eleva o moral dos empregados;
- reduz a rotatividade e o absenteísmo;
- eleva a lealdade do empregado para com a empresa;
- aumenta o bem estar do empregado;
- facilita o recrutamento e retenção do pessoal;
- aumenta a produtividade e diminui o custo unitário do trabalho;
- demonstra as diretrizes e os propósitos da empresa para com os empregados;
- reduz distúrbios e queixas;
-promove relações publica com a comunidade;
- oferece conveniências não avaliadas em dinheiro;
- oferece assistência na solução de problemas pessoais;
- aumenta a satisfação no trabalho;
- contribui para o bem estar e desenvolvimento pessoal individual;
- oferece meios de melhor relacionamento social entre os empregados;
- reduz sentimentos de insegurança;
- oferece oportunidades de status social;
- oferece compensação extra;
- melhoras as relações com a empresa;
- reduz as causas de insatisfação;


Na próxima semana, falaremos sobre a influência dos projetos pessoais na hora da decisão entre ficar ou mudar de emprego/empresa.

Abraços, saúde e sucesso!

FÁBIO R. LAIS

Nenhum comentário: