quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Profissionais "Ronaldo": saiba como a saída deles impacta no ambiente de trabalho

O desligamento das estrelas da casa, sem os cuidados especiais, pode impactar na motivação dos colegas e no clima da empresa

Na última segunda-feira (14), o jogador Ronaldo Nazário anunciou a sua aposentadoria dos campos de futebol. O esportista, apelidado de “Fenômeno”, é considerado uma referência para os outros esportistas.
Não é só nos gramados que situações como esta ocorrem. No mundo corporativo, também é comum a saída de profissionais de alta performance. Entre os motivos que levam ao desligamento com a empresa, estão a oportunidade de trabalhar em outro projeto e a aposentadoria.

No entanto, a saída destes profissionais, sem os cuidados necessários por parte da empresa, pode impactar de maneira negativa no trabalho da equipe. De acordo com o sócio-diretor da Alliance Coaching, Silvio Celestino, a motivação das pessoas que trabalhavam com estas “estrelas” é afetada.

“Muitas pessoas são motivadas porque trabalham com profissionais que são referência no mercado. Os profissionais querem aprender com eles. A saída impacta no clima organizacional”, diz.


Imagem da empresa

Já a diretora-executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Izabel de Almeida, diz que pode haver reflexo na imagem da própria empresa, prejudicando seus negócios.

“Estes profissionais são naturalmente diferenciados. Eles são convidados para atuar nas empresas. Trazem estímulo para os outros. Se a empresa não consegue ler os sinais que indicam a saída, ela certamente terá uma surpresa”, acrescenta.

Ela declara ainda que a falta de preparo das companhias em receber estes profissionais também pode ocasionar ciúme e inveja aos outros colegas, já que algumas empresas oferecem remunerações superiores, regalias e bônus maiores na comparação com os outros profissionais.


O que fazer quando o "Fenômeno" da sua empresa vai embora?
Para Celestino, a solução é desenvolver as pessoas que trabalham com estes profissionais, por meio do conhecimento, com o objetivo de torná-las referências no futuro. “Geralmente, os grandes profissionais são aqueles que já trabalharam com os melhores. É importante mostrar que a empresa valoriza o passado, mas pensa no futuro”, finaliza.

Por Karla Santana Mamona

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO: O sucesso consiste em não fazer inimigos!

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras.

Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre.
A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano.
Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar.
Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe.
Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 2000 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2010.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta.
Favor é como um investimento de curto prazo.
Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo.
Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo.
Muitas vezes, até parece o melhor amigo.
Mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego ou até surgir uma oportunidade a qual ambos almejam.

Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa.

Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos.

Estatisticamente, isso parece ótimo, mas não é.

A "Lei da Perversidade Profissional" diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos.

Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os inimigos têm sempre boa memória.


(Max Gehringer)

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Líderes nascem líderes? Mito!

Há quem acredite que empreendedores nascem empreendedores. Que líderes nascem líderes. Mas basta uma reflexão mais detalhada sobre esta questão para perceber que "como somos" é muito mais importante que aquilo que trazemos em nossos cromossomos!

Você, com certeza, já ouviu alguém dizer "aquele homem é um líder nato". Se você acreditava nisto, lamento desapontá-lo, mas isto é um mito. Entenda como preferir, lenda, folclore... O fato é que isto não é real. Líderes não nascem líderes. Empreendedores não nascem empreendedores.

Claro, que as evidências científicas de que dispomos demonstram que todas as nossas características físicas e, de certo modo, até psicológicas recebem forte influência de nossos genes.

O equívoco está em generalizar uma "forte influência" para "influência determinante" em todos os casos. O fato de algo ocorrer mais facilmente ou somente na presença de um determinado gene, não garante que sua presença determinará a ocorrência, especialmente nas questões comportamentais.

Nossas predisposições (sejam genéticas, emocionais ou de outra ordem) facilitam ou dificultam determinadas conquistas, mas concluir que são determinantes seria ilógico.

Liderança é uma competência e como tal pode ser desenvolvida. O mesmo acontece com o comportamento empreendedor. Alguns terão mais facilidade; outros, menos, mas a princípio não há excluídos a não ser os que, por si mesmos, se excluem.

Assim como nada garante que uma pessoa com incrível predisposição para música será um músico de sucesso, o mesmo ocorre com o empreendedorismo.

Há um grupo especial de pessoas, que com ou sem predisposição, agem com garra, dedicação buscam incessantemente o conhecimento. Aqui encontraremos sempre resultados acima da média. Estes são os vencedores.

Deixe de desculpas e procure desenvolver as competências necessárias para alcançar seus objetivos. Tome esta atitude!

Por Carlos Hilsdorf