quinta-feira, 3 de novembro de 2011

DOIS DE NOVEMBRO

Nesta semana, precisamos recarregar as baterias um pouco mais.
Dia das Bruxas e Dia de Finados de uma só vez não é fácil!
Aproveitou para soltar as suas bruxas?
Espaireceu ou continua andando com uma nuvenzinha carregada sobre sua cabeça?
Tem gente que quando coloca a máscara de helloween fica até mais bonitinho, tamanha a carranca com que anda desfilando mau humor perto dos outros no dia a dia.
Mas nesta semana quero falar mesmo é daqueles que viraram saudade.
Das pessoas que nos deixaram sem que quiséssemos que fossem embora.
Lembram de quando eu falo para você se cuidar bem da sua família, do seu amor, dos seus filhos, dos seus irmãos? Posso incluir também os amigos nesta lista!
Quantos de vocês que lêem agora esta mensagem não se lembraram de alguém com carinho neste último Dois de Novembro.
Avós que foram morar no céu cedo demais e dos quais só temos boas lembranças! Na casa da vovó podia tudo! Comida da avó era mais gostosa! As histórias do avô também eram as melhores.
De repente eles partem! Parece que a família encurta e não há mais lugar divertido para ir aos finais de semana.
Talvez a sua saudade tenha sido mais forte pela ausência do pai. O pai bravo, mas amado! O pai brincalhão de todas as horas! O pai ausente! O pai presente! O pai que sempre lhe disse “Vai em frente!” O pai que lhe disse não nas horas certas! O pai que você queria que estivesse vivo para agradecê-lo e mostrar que tudo valeu à pena! Que você venceu!
Irmãos deveriam ser proibidos de morrer. Eles vieram conosco e só poderiam partir conosco! Quanta gente lamentou ainda mais a falta dos irmãos nesta semana.
Se foi por um amigo ou amiga que você sentiu o nó na garganta por estes dias, pense no tempo bom que tiveram, o quanto você aprendeu, ensinou, dividiu, compartilhou e cresceu com esta amizade.
Se você lamentou a perda de um marido ou esposa, perdeu uma das asas que lhe permitiam voar!
Se a lágrima saudosa é por um filho, ela escorre dolorosa. A dor é tão forte que o corpo transborda pelos olhos. Não existem palavras de consolo que sejam eficazes num caso destes, mas digo que não perca a vontade de viver. Permita que o tempo passe e lembre-se que muito provavelmente ainda tem que dedicar seu amor a outro filho! Admiráveis são as mães que perderam seus filhos e que, mesmo nunca mais sendo quem já foram um dia, continuam vivas!
Mas quando se perde uma mãe, não só se perde uma mãe, Se perde o único abraço verdadeiro!
Quando se perde a mãe, se descobre que o melhor despertador não é aquele em que se ajusta a hora e se houve um “trimmm”, mas sim aquele que diz "acorda menino, é hora de levantar".
Você que estuda, trabalha, luta, corre atrás de um objetivo para poder mostrar para sua mãe que você chegou lá e que não terá um futuro incerto, imagine não ter a quem dar orgulho. E pior, não ter alguém para nos dizer: “Eu sabia que você conseguiria!”
Depois que se perde a mãe, o jeito é acreditar que ela está vendo tudo “lá de cima” e, mesmo não estando ao nosso lado, sentirá orgulho do mesmo jeito. Do contrário, nada iremos fazer já que a mulher à qual queríamos dar orgulho já não está mais entre nós.

Sendo assim, VIVA INTENSAMENTE com amor e carinho ao lado de quem você ama e ainda vive!
Quer mostrar que é “machão”? Abrace seu pai ou sua mãe no almoço deste domingo e diga “Eu te amo” na frente de todos!
Não espere o próximo dia de finados para se lembrar (com lágrimas) como era boa a presença de alguém. Telefone! Mande um beijo! Mande um abraço! Bata na porta pra dizer “vim trazer um abraço”! Tome a iniciativa! Faça!

Aos que já se foram, rezemos para que ao menos em sonhos nossa saudade seja amenizada, se possível, antes do nosso reencontro definitivo.
É uma forma de continuarem conosco, transformando-se em anjos da guarda e em nossa maior razão pra sonhar.


Abraços, saúde e sucesso!

Fábio R. Lais
www.turnoverconsultoria.blogspot.com

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