quinta-feira, 2 de junho de 2011

Descubra a sua vocação!

Olá Amigo (a) leitor (a),
Antes de iniciar este post, quero agradecer você que lê e prestigia o nosso blog. Muito obrigado!

Durante as minhas palestras, aulas e consultorias, é comum me deparar com profissionais que se queixam das suas atividades profissionais.
Muitas vezes eles chegam até mim e dizem “Professor, o pior emprego do mundo é o meu!”. As pessoas costumam pensar de forma negativa, e realmente acreditam que tudo que é seu, é pior do que o dos outros. Lamentam que moram no pior País do mundo, que vivem na pior cidade do mundo, que fazem parte da pior família do mundo, que recebem o pior salário do mundo e que trabalham para o pior patrão na pior empresa do mundo.
Eu realmente entendo essas queixas, haja visto que durante muito tempo também trabalhei insatisfeito, porém, demorou para eu descobrir que essa insatisfação não era culpa da Empresa, mas sim, minha!
Lembremos das colunas anteriores, onde falo que a felicidade não pode depender de outras pessoas ou fatores externos, mas sim, de nós mesmos.
Sendo assim, eu pensava que estar em grandes empresas e ter ótimo salário era fundamental para a minha realização profissional. Engano meu! Boa parte dos meus rendimentos acabava indo para o psicólogo ou para o cardiologista.
A necessidade de status acaba fazendo com que muitas pessoas sintam-se direcionadas para empresas e empregos que não tem nada a ver com seu perfil, mas que podem transmitir à família, aos amigos e ao mercado uma imagem de um super-profissional. Muitas vezes esses profissionais acabam sendo levados à estafa psicológica pela constante pressão e cobrança por resultados. Surtam! Vivem somente o trabalho, esquecem da qualidade de vida (principalmente fora da empresa), adoram dizer que estão sempre “na correria”, sem tempo para nada, pois estão sempre trancados em reuniões, fazendo relatórios, montando planos e estratégias.
Eu chegava em casa e reclamava para minha mãe que estava muito cansado, insatisfeito com toda àquela correria. Ela então me dizia “Fábio, então saia!”, e eu respondia “Mas eu não posso, tenho que apresentar resultados!”, e ela tornava “Então fique!”, e eu retrucava “Mas você diz isso porque não sabe o que é aquilo!”, e ela calmamente me replicava “Fábio, então saia de lá”... Isso poderia durar horas! Se o problema existe, algo tem que ser feito. Para cima ou para baixo, para a direita ou para a esquerda, seja lá o que for, é preciso decidir. Como diz a expressão popular “Seja quente ou seja frio. Só não seja morno que eu te vomito!”
Eu decidi então que era preciso fazer algo para que eu pudesse alinhar a minha realização pessoal, com a profissional, a financeira e a espiritual. Era preciso me encontrar numa atividade que realmente pudesse me fazer trabalhar muito e ser feliz por isso. Que pudesse me proporcionar estabilidade financeira, realização profissional e estar em paz com tudo ao meu redor.
Poucos anos atrás eu consegui dar um grande passo nessa direção. Foi quando eu resolvi montar a Turnover Consultoria, Treinamentos & Hunting. Identifiquei que eu poderia realmente agregar tudo isso buscando maior capacitação, dando consultorias, dando aulas, fazendo palestras, ministrando treinamentos e trabalhando como “caça-talentos” no mercado de trabalho.
Hoje faço o que eu amo e ainda tenho o privilégio de ser pago para isso!
Quero deixar um recado para você que está lendo essa coluna neste momento e talvez tenha se identificado. Talvez você esteja ou conheça alguém nesta situação.
Faça o que realmente você ama fazer! Faça disso o seu trabalho!
Não acredite nestes testes vocacionais que normalmente acontecem em escolas de cursinhos particulares. Estes testes, em 95% dos casos, apontarão uma vocação que de fato não é a sua e que, coincidentemente, está com matrículas abertas para você se matricular. Caia fora!
O melhor e mais eficaz teste vocacional que existe, você pode fazer na sua casa, dura 5 minutos e não custa absolutamente nada. Procure um lugar calmo na sua casa, coloque uma música suave, apague as luzes e faça a seguinte pergunta a você mesmo(a): “Se eu não precisasse de dinheiro para sobreviver, o que eu faria de graça?”. Na maioria dos casos, as pessoas obtêm imediatamente a resposta. Gostariam de trabalhar com idosos, com crianças, como vendedores, cantores, engenheiros, como cozinheiro(a), com esportes, enfim. Neste momento, é bem provável que você também descubra a sua verdadeira vocação.
E se puder trabalhar naquilo que realmente lhe faz feliz e ainda por cima ganhar ($) com isso, aí sim fica espetacular!
Descubra qual é a sua verdadeira vocação. Descubra onde é que você pode render mais e ser mais feliz!
Pare de sacrificar sua vida profissional, sua saúde e a empresa onde você é infeliz.

Até a próxima semana!
Abraços, saúde e sucesso!

Fabio R. Lais
www.turnoverconsultoria.blogspot.com

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