MARIA DA GRAÇA

Amigo(a) leitor(a),
Esta foi uma semana muito especial para mim!
Nesta semana o meu blog atingiu a expressiva marca de 10.000 acessos. Muito obrigado aos internautas que nos visitam!
Também nesta semana, entre mais de 1.500 alunos, a minha orientanda Raísa Rodrigues, aluna do Programa Aprendizagem do Senac Araçatuba conquistou o 1º lugar no 4º Concurso Empreenda!
Mas o fato mais importante desta semana, para mim, é que no dia 01/12 foi o aniversário de 60 anos da minha amada mãe, Maria da Graça.

Por este motivo, peço licença a todos os amigos leitores para dirigir-me a ela nesta semana.
Tudo que um filho fizer pelos pais, principalmente pela mãe, nunca será suficiente para retribuir tudo que recebeu.
Todo filho que sai de casa, sente saudade da casa da mãe, da comida da mãe, da convivência com a mãe.
Dias atrás, escrevi nesta coluna que o melhor despertador que existe não é aquele que toca música ou faz o pavoroso “trimmmmm”, mas sim, a voz da mãe dizendo “acorda meu filho, tá na hora de levantar”.
Até hoje, mesmo depois de casado, adoro ir à casa da minha mãe e ficar procurando as guloseimas, “fuçar” na geladeira, dar palpites na decoração da estante da sala.
Por maiores que sejam as dificuldades, é só depois da palavra de conforto da mãe que nosso coração se acalma e reage.
Minha mãe acordou muitas vezes de madrugada para cuidar de mim quando eu era criança. Depois de adulto, em dias em que eu viajava, continuou acordando para conferir se a minha mala estava arrumada, as camisas estavam bem dobradas, se eu tinha pegado remédio para dor de cabeça, azia, estômago, se não estava esquecendo de nada e para relembrar de ligar assim que eu chegasse ao destino para dizer que estava tudo bem.
Minha mãe também perdeu muitas noites em claro, esperando eu dormir depois de um pesadelo, aguardando a febre baixar, cuidando de uma tosse.
Depois de adulto, também perdeu noites em claro esperando eu chegar da noitada, esperando voltar da viagem.
A missão de uma mãe, muitas vezes é ingrata e pode parecer até injusta!
Nós filhos, passamos muito tempo sem perceber o quão especial é o anjo que cuida de nós aqui na Terra.
Enquanto criança, tratamos a mãe como uma auxiliar de todas as horas, pois parece que ela só serve para nos vestir, fazer a comida, informar onde está o brinquedo que esquecemos em algum canto, informar qual é o canal que passa aquele desenho preferido, levar e buscar na escola, cuidar da nossa “tralha” enquanto a gente brinca e ainda por cima, servir de cama quando bate aquele soninho. Tem muito filho e filha que continua tratando a mãe assim até depois de bem crescido.
A mulher que passou um tempo planejando a própria vida, estudando, trabalhando, sonhando, de uma hora para outra deixa tudo de lado para se tornar “as rodinhas” da nossa bicicleta da vida.
As mães trabalham em silêncio!
Li numa mensagem a história de uma mulher que recebeu de uma amiga um livro sobre grandes catedrais da Europa, com a seguinte dedicatória: “Para minha querida amiga, com admiração pela grandeza daquilo que você constrói quando ninguém vê”. Ao ler o livro, essa mulher descobriu quatro verdades que mudaram sua vida:

* Ninguém, diz quem construiu as grandes catedrais. Não temos registros de seus nomes.
* Esses construtores deram suas vidas inteiras por um trabalho que eles nunca iriam ver terminado.
* Eles fizeram grandes sacrifícios e não esperaram crédito algum.
* A paixão de seu empreendimento era movida pela fé em que os olhos de Deus tudo viam.

Uma história no livro falava de um homem rico que visitou uma catedral enquanto estava sendo construída e viu um operário esculpindo um passarinho numa viga. Ele ficou confuso e perguntou ao operário: “Porque você está perdendo tanto tempo esculpindo esse pássaro em uma viga que será coberta pelo forro? Ninguém nunca irá ver isso”. E o operário respondeu, “Porque Deus vê”.
Perceba você leitor, como tudo se encaixa!
A mulher da mensagem diz que nessa hora tudo fez sentido: “Era quase como se eu ouvisse Deus sussurrando para mim, Eu vejo você. Eu vejo os sacrifícios que você faz todos os dias, quando ninguém ao seu redor faz. Nenhum ato de ternura que você fez, nenhuma lantejoula que costurou, nenhum bolo que você assou é tão pequeno que eu não repare e sorria. Você está construindo uma grande catedral mas não pode ver exatamente agora o que isso irá se tornar”.
Por isso, minha mãe, é que eu venho lhe agradecer por tudo que me destes. Sei que muitas vezes, enquanto eu era um bebê você sentiu vontades de me morder, com pensamentos como “Dá até vontade de comer” e que depois, na minha adolescência e juventude, você se arrependeu por não ter comido.
Eu fui, sou e sempre serei muito feliz por ser seu filho!
Tenho meu livre arbítrio e sei que posso chegar ao destino que eu escolher na vida, mas é importante que saiba, que seja qual for o caminho ou o destino, eu serei sempre guiado pelos valores que recebi de ti e de meu pai.
Continue cuidando sempre das minhas malas, dos meus remédios, das minhas idas e vindas, pois eu continuarei sempre visitando a sua casa e procurando as guloseimas, mexendo na sua geladeira, na sua decoração e colhendo da sua sabedoria.
Parabéns pelas suas 03 catedrais!
Parabéns pelos seus 60 anos!
Parabéns por quem tu és para todos que nem sempre são por ti!
Feliz Aniversário, Mãe!

Um abraço para todas as mães que estão lendo essa mensagem. Sintam-se também homenageadas!
Isso também é Qualidade de Vida!

Abraços, saúde e sucesso!

Fábio R. Lais
www.turnoverconsultoria.blogspot.com