sexta-feira, 9 de setembro de 2011

FUJA DOS CORVOS!

Amigo(a) leitor(a),

O ser humano pode ser a melhor ou a pior coisa dentro da Humanidade.
É impossível pensar em ter uma vida pautada pela qualidade, sendo ou convivendo com pessoas negativas. É preciso mudar ou afastar-se dos “corvos”
Nas minhas palestras, sempre enfatizo a necessidade quase que vital de termos pensamentos positivos.
Em muitos ditos populares e até em fundamentos religiosos, ouve-se que a palavra tem poder.
A minha saudosa Avó Jandira dizia que não podíamos falar coisas negativas, pois nessas horas poderia passar um Anjo e dizer “amém”.
Pois bem! Devemos agir e pensar de forma positiva não só para atrair energias positivas, mas também para encarar e vida de forma mais racional, sem dramas, com garra, com determinação de quem vai para a batalha para voltar vencedor.
Eu costumo brincar também durante as palestras, dizendo para que os participantes tomem muito cuidado na saída. É nessas horas que esses “corvos” irão encostar e perguntar “Você gostou?” ou “Isso aí que ele falou é tudo balela! Já ouvi um monte de vezes e não dá certo!” ou então “Queria ver ele ir passar um dia lá na firma pra ver se é bom!”.

Esse corvo pessimista que já ouviu ou leu uma ou um monte de vezes e não conseguiu sair do seu lodo pessoal, não se conforma com o fato de que alguém ao seu lado consiga evoluir. É nessa hora que ele vai tentar fazer com que o menor número possível de pessoas “cresça” espiritualmente, profissionalmente ou pessoalmente e permaneça lhe fazendo companhia.
Ao invés dele ceder e abandonar o calabouço que criou com tanto amargor e negativismo, ele prefere infernizar aos demais para que não o abandonem. Ele fica feliz em ver que todos podem cumprir sentença ao seu lado.
Os negativos são neuróticos e costumam dizer até que não pediram para nascer. “Eu não pedi para nascer! Foi minha mãe que quis me ter!” (perdoe o trocadilho e substitua por ter-me).
Ele ainda afirma que quando nasceu não foi uma cegonha que o trouxe, mas sim, um urubu!

Recentemente, eu fui surpreendido com uma situação onde ficou evidente a ação do corvo. Ao terminar uma palestra, fui cercado por pessoas que queriam externar gratidão e elogios. Fiquei quase vinte minutos abraçando e agradecendo palavras carinhosas em retribuição ao meu trabalho, que faço com tanto amor e dedicação.
Alguns dias depois, fui chamado de lado para uma conversa com um conhecido que queria me dizer que um amigo dele tinha detestado aquela minha palestra. Até aí tudo normal. É totalmente normal que uns gostem e outros não gostem. O triste foi ver o sorriso no rosto deste rapaz que me contava. Parecia estar feliz em me atingir. Talvez ele realmente acreditou que uma opinião negativa poderia me desanimar. Se nem Jesus agradou a todos, eu não poderia pensar que comigo seria diferente. O que me desanimou na verdade foi ver que eu estava sendo atacado pelo corvo. Atacado sim, vítima não!
Portanto, quando você sair animado e entusiasmado de uma palestra, de uma boa aula, de uma reunião amistosa ou até mesmo quando terminar de ler este texto e uma pessoa se aproximar de você e perguntar se você gostou, se você concorda ou dizendo que isso não vale nada, fuja ou fique em alerta, pois pode estar sendo atacado por um corvo!
Para viver com qualidade, temos que deixar para trás os pensamentos negativos e o pessimismo. Se já o fizemos, também é preciso se afastar de amigos, colegas e/ou conhecidos que ficam velando e gorando as nossas vidas.
Pense e aja positivamente. Procure sempre estar com pessoas que sejam assim também!


A você Corvo: converta-se enquanto há tempo, ajoelhe no milho, faça autoflagelação, peça perdão a Deus ou então, voe para bem longe!

A você, amigo(a) de sempre desta coluna,
Abraços, saúde e sucesso! (e fuja dos corvos)


Fábio R. Lais

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