quinta-feira, 29 de setembro de 2011

EDUCAÇÃO VEM DE CASA - Parte 2 (conclusão)

Amigo(a) leitor(a),
Nesta semana, quero concluir a reflexão sobre a educação dos nossos filhos, mas não a educação da escola e sim, a educação que vem de CASA.
Educação, lições, modelos, valores, exemplos, ou seja, tudo que pode ser transmitido de pai para filho e que auxilia na formação do caráter das crianças.
Há uma frase que diz: “A mãe (ou o pai) que leva o seu filho na igreja, não irá buscá-lo na cadeia”.
Estudos recentes mostram que entre 10 menores envolvidos em crimes de qualquer natureza, 9 jamais praticaram ou estudaram nenhuma religião e apenas 1 teve conhecimento, porém, sem o hábito de seguir.
Sempre ouvimos a expressão “temente a Deus” e eu pergunto: “O que isso significa?”. Ter medo de Deus? Não! Ele não é punitivo ao ponto de produzir medo em seus filhos. Mas essa expressão deve significar respeito, devoção, crença e fé.
Uma criança que não aprende a ser “temente a Deus” terá respeito pelos pais? Pelos professores? Pelos policiais? Pelos cidadãos? Não!
Eles sequer se respeitam!


Ensine uma religião aos seus filhos. Qualquer uma! O problema é se você (pai e/ou mãe) também não pratica nenhuma. A velha história do “sou ateu!” que eu sempre respeito, mas será que na hora que esse filho estiver numa UTI ou encarcerado numa cela de cadeia irão pedir para Deus socorrer? Se não vai por amor, vai pela dor!
Reassuma o controle remoto da televisão da sua casa! Família deve fazer as refeições unidas e dialogar sobre o dia, falar de assuntos positivos.
Carro e moto só se dão ou empresta após o filho ter completado 18 anos e estar habilitado.
Viagens dos sonhos são feitas em família!
Metas também podem ser impostas às crianças, de modo que aprendam a valorizar as conquistas e o esforço empregado.
Castigo dói, mas se for preciso, aplique! Amanhã você poderá ser o castigado e lamentar a falta de atitude de hoje.


Vejamos outros trechos da palestra do escritor médico psiquiatra Dr. Yçami Tiba sobre educação dos jovens:
• Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo... A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.
• Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.
• Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.
• Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.
• Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reviver. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.
• O erro mais freqüente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.
• Filhos drogados muitas vezes são aqueles que sempre estiveram no topo da família.

Se você acha que estou sendo duro demais, ficam aqui outras perguntas: “Todos os nãos que você ouviu quando era criança prejudicaram a sua formação? As palmadas que você levou lhe traumatizaram? Se seus pais fossem “paz e amor” e liberassem geral contigo você seria quem é hoje? Você tinha coragem de xingar uma professora?” Desacatava um policial?
Se sua resposta foi “não” para a maioria das perguntas, verá que não estou exagerando.
Exagero é o número de jovens no mau caminho que estão rondando diariamente em frente ao portão das nossas casas.

Abraços, saúde e sucesso!

Fábio R. Lais
www.turnoverconsultoria.blogspot.com

Nenhum comentário: